Rogério Amaro, ex-cabo dos Amadores do Montijo, recorda como foi a sua época de forcado, de empresário e de apoderado. Não perca a segunda parte da entrevista para a rubrica “…no meu tempo é que era!”
Na segunda parte da entrevista para a rubrica “…no meu tempo é que era!”, a Rogério Amaro, ex-cabo dos Forcados Amadores do Montijo, este revela que os empresários “antes de mim eram muito melhores do que eu, depois de mim não apareceu nada melhor e esse é o problema que existe na festa dos toiros”.
Nesta altura, Rogério confessa que já não vai a muitas corridas e “agora morreu aquele que me fazia ir aos toiros para me divertir, que era o meu amigo Joaquim Bastinhas. Provavelmente muito menos irei. Fui apoderado dele 16 anos e agora no fim voltei a ser, mas foi só em duas corridas”. O ex-cabo recorda ainda as pessoas que perdeu nos últimos tempos e confessa: “A vida tem-me levado tudo”.
O ex-cabo conta que teve três facetas, a de forcado, a de empresário e a de apoderado. “Tentei sempre ser bom forcado dentro da arena e melhor forcado fora da arena, porque fora da arena também se é forcado”, afirma sem medos.
