O matador português, Nuno Casquinha, confessa à Tauronews como foram difíceis os anos que viveu no Peru, mas que a nível profissional foram extraordinários. O toureiro este ano quer tourear na Europa e considera que Portugal já o acarinha mais
No Dia da Tauromaquia, no Campo Pequeno, Nuno Casquinha, fazia parte do cartel de luxo escolhido para celebrar uma parte fundamental da Cultura em Portugal: a Tauromaquia. Para o toureiro foi um motivo de orgulho estar presente nesta festa, segundo conta em entrevista à Tauronews.
“Tourear no Campo Pequeno é sempre motivo de alegria e orgulho, ainda para mais num dia tão importante para a tauromaquia em Portugal. Ver aquela praça, praticamente, cheia foi espectacular!”, revela. E acrescenta: “Em relação à minha actuação, o toiro não ajudou muito, mas mesmo assim foi o que deu mais opções. Tive de “inventar” um pouco a faena, mas penso que foi positivo e o mais importante, creio que o público gostou”.
Nos últimos anos, o matador tem vivido no Peru e tem sido lá que tem vingado na sua carreira. “Em princípio este ano tourearei menos no Peru, tem havido contactos de comissões, mas irei somente para algumas feiras de mais relevância. Esta temporada darei prioridade às corridas da Europa”, conta-nos.
“Tourear no Campo Pequeno é sempre motivo de alegria e orgulho, ainda para mais num dia tão importante para a tauromaquia em Portugal. Ver aquela praça, praticamente, cheia foi espectacular!”, revela. E acrescenta: “Em relação à minha actuação, o toiro não ajudou muito, mas mesmo assim foi o que deu mais opções. Tive de “inventar” um pouco a faena, mas penso que foi positivo e o mais importante, creio que o público gostou”.
Nos últimos anos, o matador tem vivido no Peru e tem sido lá que tem vingado na sua carreira. “Em princípio este ano tourearei menos no Peru, tem havido contactos de comissões, mas irei somente para algumas feiras de mais relevância. Esta temporada darei prioridade às corridas da Europa”, conta-nos.
Viver no Peru não foi fácil, pois tudo é diferente na América do Sul. “Foram quatro anos a viver no Perú (2012, 2013, 2017 e 2018), passei momento muito duros, de imensa solidão, tanto no meu dia-a-dia como nas enormes viagens que temos de fazer, mas graças a Deus sempre mantive intactas a paixão, a dedicação e a ambição. Foi isso que me ajudou a superar todas as contrariedades. Foram anos muito importantes para mim, toureei um número alto de corridas, deu-me ambiente para voltar a Portugal e deu-me uma resistência mental que antes não tinha, dentro e fora da praça. Estou muito agradecido ao Perú por tudo o que me tem dado!”, revela.
A Feira de Acho é das mais importantes e claro que Nuno gostaria de lá tourear, mas o toureiro diz ter os pés assentes na terra e sabe que só contratam figuras com nome, em Espanha. “Sinceramente vejo complicado tourear na Feira de Acho, porque a empresa só conta com figuras de Espanha e nunca com toureiros que triunfem no Perú. Por isso, creio que só toureando feiras espanholas importantes, poderia ser considerado para Acho“.
De forma a estar mais perto dos aficionados do seu país, Nuno Casquinha vai tourear no “festival do dia 25 de Abril, no Sobral de Monte Agraço que tem sempre muita categoria, penso que o cartel está muito bem rematado, tanto a cavalo como a pé e com novilhos de uma ganadaria de garantias, como a de Calejo Pires“, avança. E acrescenta: “Tanto o António João Ferreira como o Manuel Dias Gomes são dois toureiros que estão num momento excelente, por isso, creio que também vai haver essa competição sã que sempre existe quando toureamos juntos”. Esta é a única corrida, que o toureiro ainda pode confirmar pois há “várias corridas apalavradas tanto em Portugal como em Espanha, mas estamos à espera da confirmação definitiva e por essa razão ainda não se podem revelar”, desvenda.
A Feira de Acho é das mais importantes e claro que Nuno gostaria de lá tourear, mas o toureiro diz ter os pés assentes na terra e sabe que só contratam figuras com nome, em Espanha. “Sinceramente vejo complicado tourear na Feira de Acho, porque a empresa só conta com figuras de Espanha e nunca com toureiros que triunfem no Perú. Por isso, creio que só toureando feiras espanholas importantes, poderia ser considerado para Acho“.
De forma a estar mais perto dos aficionados do seu país, Nuno Casquinha vai tourear no “festival do dia 25 de Abril, no Sobral de Monte Agraço que tem sempre muita categoria, penso que o cartel está muito bem rematado, tanto a cavalo como a pé e com novilhos de uma ganadaria de garantias, como a de Calejo Pires“, avança. E acrescenta: “Tanto o António João Ferreira como o Manuel Dias Gomes são dois toureiros que estão num momento excelente, por isso, creio que também vai haver essa competição sã que sempre existe quando toureamos juntos”. Esta é a única corrida, que o toureiro ainda pode confirmar pois há “várias corridas apalavradas tanto em Portugal como em Espanha, mas estamos à espera da confirmação definitiva e por essa razão ainda não se podem revelar”, desvenda.
Na opinião do toureiro, de 33 anos, os tempos em Portugal já estão mais favoráveis ao toureio a pé. “Nota-se já mais entusiasmo no público quando as coisas funcionam. Temos matadores portugueses que alternando com toureiros importantíssimos de Espanha e com muito menos corridas toureadas, fomos nós que nos destacámos. Continua a não estar fácil pelo reduzido número de corridas mistas cá, mas confio que num futuro próximo, tudo vá melhorando”, diz confiante.
Sobre a nova temporada, o matador não tem dúvidas de que começou muito bem. “As expectativas são boas para 2019, tanto em Mourão, como no Campo Pequeno começámos de forma bonita a temporada. Penso que irei repetir as praças onde triunfei no ano passado. Em Espanha e França é quase um começar de novo após os anos que estive no Perú (e que tão bons foram para o meu crescimento pessoal e profissional). Sou consciente do complicado que é para um português romper no estrangeiro, mas pouco a pouco as portas que estavam fechadas, começam a abrir-se”.
O matador português “gostaria imenso de ter entrado na tombola de “Las Ventas”, mas temos de ser realistas e, neste momento, ainda não existe esse ambiente como para entrar na feira de San Isidro. A nossa ambição faz com que queiramos que as coisas cheguem rápido, no entanto, na vida tudo chega no momento indicado. Só temos ser pacientes, persistentes e continuar a trabalhar. O êxito mais tarde ou mais cedo chegará”, conta.
Para terminar, Nuno não tem dúvidas de que já se sente “mais acarinhado no meu país. O reconhecimento que tenho sentido nestes dois últimos anos foi algo muito gratificante, tanto da parte dos aficionados como das empresas, daí que em 2018 fosse a temporada que mais tivesse actuado em Portugal. Este 2019 começou de forma bastante positiva, mas a humildade é sempre fundamental para continuar a querer aprender e melhorar”.