O que leva um jovem a querer pegar toiros?

A menos de uma semana da abertura oficial da tauromáquica de 2018 em Portugal, em Mourão, a Agência Lusa assistiu a um treino do Grupo de Forcados Amadores de Arronches.

O objectivo da reportagem passou por perceber o que leva os jovens a aderir aos grupos de forcados existentes no país e dar a conhecer um pouco do espírito vivido no seio da forcadagem, parte essencial e basilar da corrida de toiros à portuguesa.

O Cabo do Grupo de Arronches, Manuel Cardoso, começa por explicar qual é a função primordial da figura do cabo num grupo de forcados: “Ser cabo é desempenhar a função 24 horas por dia, durante o ano todo. Nós temos de ser cabos dentro e fora de praça, pois há miúdos que têm problemas em casa e nós temos de os acompanhar em tudo”.

Quando questionado sobre qual o principal objectivo dos treinos durante o defeso, Manuel Cardoso explica que “um treino serve essencialmente para os mais velhos aperfeiçoarem as suas técnicas e, aos mais novos, para adquirirem novas técnicas”, acrescentando que “também serve para a rapaziada nova querer integrar um grupo de forcados que tem um ambiente de família”.

Ricardo Porto Nunes, que desempenhou o papel de Cabo do Grupo de Arronches entre 2006 e 2015, afirmou à Lusa que a forcadagem “é uma escola de vida”: “É tudo uma adrenalina, é toda uma experiência, pormo-nos à prova. Acima de tudo gostamos muito de nos pôr à prova como homens que somos e tentarmos testar os nossos limites. E é com medo que nos pomos lá diante. Isto é tão bonito, tão bonito, que até quando corre bem magoa”, ironizou.

Pode ler a reportagem completa no site da Agência Lusa.

 

 

 

 

 

 

 

Fotografia: Frederico Henriques

Artigos Similares

Destaques