O cabo do Grupo de Forcados Amadores de Lisboa, Pedro Maria Gomes, concedeu algumas declarações à Tauronews acerca da corrida que amanhã pelas 22h se realiza na Praça de Toiros de Estremoz.
Relativamente ao balanco que faz da temporada do grupo até agora, o cabo afirma que “o balanço até agora é muito positivo. Tem sido possível dar oportunidade a todo o Grupo, quer aos forcados novos, com espaço para poderem errar e corrigir na corrida seguinte e também aos forcados mais experientes.”
Quanto à história do grupo na Praça de Estremoz e ao simbolismo que Estremoz tem para o grupo, Pedro Maria Gomes explica que “O Grupo de Lisboa não pega em Estremoz desde o final da década de 80, no entanto até essa data era o Grupo com mais tradição em Estremoz. Além desta tradição foram muitos os Forcados de Estremoz que pegaram e fizeram história no Grupo. Destaco os nomes de António Lapa, José Caraças (já falecidos), Pedro Sepúlveda da Fonseca, José Maldonado e Pedro Fonseca, foram talvez os que mais contribuíram para dar categoria ao Forcado Amador. Por tudo isto, voltar a pegar em Estremoz tem um significado muito especial para o Grupo, pois somos conhecedores da história do Grupo e apesar de não pegarmos há muitos anos, existem muitos amigos e admiradores do Grupo de Estremoz que estarão presentes na corrida.”
Em relação às expectativas do grupo para a corrida de amanhã, “a expectativa é enorme, por tudo o que disse atrás, pelo cartel em si e a comemoração dos 45 anos do Maestro João Moura e também pelo significado que os prémios em disputa têm para nós. Não pelos prémios em si, porque não pegamos para os prémios, mas sim porque têm o nome de dois antigos Forcados do Grupo, José Maldonado e Pedro Fonseca.”