O deputado autor da suposta iniciativa do velcro, corrigiu a notícia trazida à luz pelo Expresso.
Um dos dois deputados que “deu a ideia” do velcro falou à Renascença para fazer dois reparos: “há apenas dois deputados que estão a estudar o direito comparado e a situação na Califórnia – portanto, não há ainda um projeto – e não é um projeto do Partido Socialista, é uma iniciativa de estudo e de avaliação de uma possibilidade de realização de espetáculos tauromáticos sem haver a utilização de bandarilhas, como se faz noutros países”.
“Não é ainda um projeto, mas uma ideia que estamos a explorar”, reitera acrescentando “para já também é muito cedo para fazer qualquer juízo'”.
Comprovam-se assim várias incongruências entre o texto da notícia e aquilo que ambas as partes afirmam ter dito.
Também Paulo Pessoa de Carvalho afirma que as suas declarações foram descontextualizadas, jamais tendo dito que o velcro é uma solução.
A notícia, que nem tinha assim sequer qualquer relevância por ser uma “Mera ideia”, chegou estranhamente à capa do Expresso no que parece ser uma estratégia com objectivos definidos.
Conforme defendeu já a público Armando Jorge Teixeira trata-se de uma “manobra” para distrair da derrota do IVA que recentemente beliscou o governo.
Há quem defenda também tratar-se de uma estratégia para dar força à ideia do velcro. Ideia que, apenas aparentemente, conseguia pacificar os ânimos mas que é uma investida contra a tauromaquia.