“Corrida de Toiros a Património Cultural Imaterial de Portugal” já foi submetida

Hoje, dia 15 de julho, foi submetido o pedido de registo da Corrida de Toiros no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial de Portugal. Esta candidatura forte e bem sustentada cientificamente é fruto do trabalho desenvolvido por uma equipa multidisciplinar de investigadores do ISCTE . O processo de candidatura foi liderado pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) através do centro de Investigações e Estudos e Sociologia ( CIES-IUL).

A constituição do Projeto, Tauromaquia, Património, Cultural de Portugal, numa fase inicial centrou-se num trabalho de recolha de informação e investigação relativa à prática tauromáquica em território nacional. Um exemplo ilustre foi o Congresso Internacional “Homens e Toiros, cultura e desenvolvimento”, que ocorreu na vila da Chamusca, entre os dias 11 e 13 de julho de 2019. Este contou com a participação de oradores portugueses, espanhóis e franceses com investigações nas áreas da Medicina Veterinária, Psicologia, Antropologia, Sociologia, Economia , entre outras.

Uma outra iniciativa, diz respeito ao lançamento do livro “Património Cultural de Portugal”, este surge com o propósito de promover e dar a conhecer os conceitos básicos tauromáquicos, enaltecendo assim o conhecimento global partilhado na sociedade sobre a cultura tauromáquica portuguesa.

A complementar o livro em suporte físico, foi criada uma plataforma online, a qual serve como repositório de toda a informação conhecida, ao longo da história em Portugal. Um recurso educativo, pedagógico, didático e representativo, de forma a promover e divulgar esta prática junto dos mais variados públicos. Pode consultar o site em : http://projeto.tauromaquiapatrimonio.pt/.

Devido ao facto da Tauromaquia constituir uma prática “amada por uns, odiada por outros”, este processo apresenta-se demorado e vagaroso, morosidade essa atribuída aos movimentos exercidos pelos anti-taurinos que se manifestam fortemente contra a apresentação e implementação desta candidatura.

Caso o pedido seja aceite a tauromaquia será oficialmente reconhecida como parte integrante da Cultura portuguesa, ficando desta forma, a salvo de qualquer ataque que possa surgir proveniente de indivíduos ou movimentos anti-taurinos.

Ana Melo Cano

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