Gira da reconstrução: Mais de 800.000 euros de lucro que serão investidos na Liga Nacional de Novilhadas

Um benefício “histórico”: Foi a chamada “gira da reconstrução taurina” que deixou um saldo de 813.452,33 euros, segundo os dados apresentados pela Fundación del Toro de Lidia, organizadora dos espectáculos de 2020 com o apoio do chamado Comitê de Crise. Os benefícios, apesar do número baixo de bilhetes vendidos devido às restrições da pandemia, resultam da injeção de quase dois milhões de euros aportada pela Movistar e dos ajustes de custos, taxas e doações.

Este balanço foi apresentado ontem em Madrid, no Museu Nacional de Arte Reina Sofía, com a presença de várias figuras, como El Juli, Pablo Aguado El Juli, José María Manzanares, Miguel Ángel Perera, El Fandi, Diego Urdiales, Manuel Escribano, David de Miranda, López Simón,… Também estiveram presentes José Pedro Prados “El Fundi”, Cristina Sánchez, Manuel Martínez Erice, Antonio Barrera, Óscar Chopera, Antonio Bañuelos, David Prados, Santiago Domecq, Carlos Aragón Cancela, Manuel Diosleguarde entre outros, e o diretor do canal Toros de Movistar, Ignacio Frauca.

 

Nota relevante nesta apresentação de contas foi o anúncio de uma Liga Nacional das Novilladas à qual serão destinados esses benefícios. Esta liga contará com os principais toureiros de cada região, selecionados por méritos. As novilladas terão este formato, de acordo com a sua celebração pelas diferentes regiões, a fim de apoiar as novilladas e a recuperação de praças com menos importância:

Circuito Norte: 7 novilhadas para nove toureiros, em princípio em todas as províncias da Cantábria, Pontevedra e Vitória.

Circuito Castela e Leão: quatro novilhadas picadas (em princípio), custeadas pelo Fundo de Reconstrução, nas províncias com piores perspetivas (Palencia, León, Zamora e Soria).

Circuito Mediterrâneo: parte da celebração de quatro novilhadas, três eliminatórias e uma final, para nove toureiros. Terão lugar uma nas Ilhas Baleares, outra na Comunidade Valenciana, a terceira na única praça ativa de África, Melilla, e a última será a Prova da Catalunha, que será realizada em Huesca, uma das províncias que está perdendo a atividade tauromáquica.

Circuito Andaluzia: consistirá em 7 festejos para nove toureiros.

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