Primeiro jantar tauromáquico do Club de Santarém (com fotos)

O primeiro jantar tauromáquico do Club de Santarém, decorreu na sexta-feira passada sob o mote “Mais de um século de histórias para contar».

 

No passado 23 de Novembro, o Club de Santarém convidou sócios e amigos a juntarem-se ao Grupo de Forcados Amadores de Santarém para com estes conversarem sobre “Mais de um século de histórias para contar”, e mais de 80 pessoas aceitaram o desafio.


Ouviram-se as histórias de muitas tardes e noites de glória, de muitas alegrias, mas também dos muitos desafios, contadas na primeira pessoa pela voz do actual cabo do Grupo, João Grave, e pelos antigos cabos vivos do Grupo de Santarém, Carlos Empis, Carlos Grave, Pedro Graciosa, Diogo Sepúlveda, apenas não estando presente Gonçalo Cunha Ferreira, ausente do país, e ainda pela Madrinha do Grupo, Maria da Conceição Cabral, que não quis deixar de marcar presença.

 


Para a Direcção do Club de Santarém este primeiro de vários jantares tauromáquicos que a actual Direcção quer organizar, foi um enorme sucesso.
“Quando sócios e amigos se juntam para, de uma forma digna e civilizada, conversar sobre a o panorama tauromáquico, sobre a sua importância nas matrizes cultural, local e nacional, a sua importância para as vivências, para a formação de Homens dignos, a Festa só pode sair elevada. É para isso que nos propomos organizar estes encontros e é por isso que queremos que sejam no Club de Santarém, também ajudar a evidenciar a Cidade e o Club como referências no debate tauromáquico português.”

Expressado o interesse em ressuscitar o ritual dos antigos jantares na Taberna do Quinzena, e havendo o espaço, faltava apenas a motivação para – com a ajuda de sócios e amigos mais experientes nestas lides, cuja importância foi decisiva, dos quais importa destacar Ludgero Mendes, a quem coube a moderação do debate, e Gonçalo Sepúlveda–, voltarem-se a juntar regularmente aficionados locais e vindos de todo o país para, à mesa, conversar sobre o passado, o presente e o futuro do mundo que gira à volta do toiro de lide.

Ao abrir as portas dos seus mais de 160 anos de história, o Club de Santarém não procura apenas renovar-se e dinamizar-se, mas também dignificar uma matéria que tanto importa a Santarém.
Inaugurar com o Grupo da cidade não era apenas um imperativo, mas uma homenagem devida a uma instituição também ela centenária, e cuja importância para a cultura local, regional e nacional é inegável.
Em Março, pela altura das Festas de São José, Padroeiro de Santarém, voltar-se-á a jantar no Club, ainda com “cartel” a definir, mas com a certeza de uma noite bem passada.

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