Nova gestão de Santarém quer tornar a Praça Maior

A Associação «Praça Maior», que assumiu a gestão da Monumental escalabitana, selou o compromisso de voltar a dar vida e tornar ainda maior, a maior praça de toiros do país.

«Num tempo em que nos querem impor o que é ou não cultura, e em que os valores seculares do mundo rural estão em risco, não nos podemos dar ao luxo de ter desprezada a maior praça de toiros de Portugal.», explicam os novos empresários da Monumental.

Com efeito, a Monumental de Santarém, não tem vivido bons tempos.

Erguida em 1964, a Monumental inaugurou-se com casa cheia, numa corrida a que o próprio Presidente da República, almirante Américo Tomás assistiu.

Mais de meio século de história, que se conta a par da Feira do Ribatejo e Feira da Agricultura, cujo grande impulsionador foi, precisamente, Celestino Graça, que emprestaria o nome à praça de toiros.

Mas aqueles tempos áureos de mais de meio século de existência da maior praça de toiros do país, que alberga 13 mil pessoas, ficaram para trás. O declínio começou quando separaram a Feira da Agricultura e a Feira do Ribatejo das cercanias e as levaram para o CNEMA (Centro Nacional de Exposições).

Preocupados com o futuro da tauromaquia na capital ribatejana, o grupo que constituiu a associação sem fins lucrativos e que vai tomar conta da gestão já em 2019, quer agora recuperar o prestígio e o lugar que esta praça merece.

Sobre estes propósitos, a Praça Maior diz-nos que «A Monumental “Celestino Graça” é fundamental para a defesa e afirmação da nossa Festa! Vamos trabalhar com toda a entrega e dedicação para voltar a dar-lhe vida».

E acrescenta, Com o apoio e a participação de toda a afición, tornaremos a Monumental de Santarém uma Praça Maior.»

 

O futuro da importante praça de toiros está agora nas mãos de Diogo Palha, Diogo Sepúlveda, Francisco Empis, João Cabaço, João Pedro Seixas Luís, João Torres Vaz Freire, Joaquim Pedro Sepúlveda Torres e Pedro Seabra, que compõem a “Praça Maior”.

Artigos Similares

Destaques