João Cortesão era um homem que vivia intensamente a tauromaquia. Fez de tudo… de louvar foi a forma como respeitava a tauromaquia, como pouco o fizeram.
Ajudou todos os que pôde, foi apoderado de grandes toureiros como Paulo Caetano e Ana Batista.
Movia-se como poucos dentro do mundo taurino, tendo convivido com as maiores figuras do toureio. Conviveu de perto com os elementos do quarteto de apoteose: Don Ángel Peralta, Rafael Peralta, Álvarito Domecq, José Samuel Lupi e também com Luc Jalabert, com Diego Ventura, figura máxima do toureio a cavalo atual, com Mestre David Ribeiro Telles e com José Mestre Batista.
Tinha uma visão muito própria do mundo dos touros, levando a sério os seus gostos, e não deixando nada por dizer, como pessoa séria e frontal que era.
Com uma cultura taurina sobrenatural, teve a oportunidade de assistir a corridas que marcam a história do toureio a nível mundial, como são a “Corrida do Século” e a encerrona de Diego Ventura, ambas na Monumental de Las Ventas.
Homem versátil, escreveu, como o refere o seu amigo Miguel Alvarenga, um fado, que começava assim: “Alguém me perguntou muito intrigado, ao ver as duas coisas tão ligadas, porque é que vão os toureiros ouvir o fado, porque é que vão os fadistas às touradas…”
Viveu intensamente!