Importante colóquio da Associação de Tertúlias Tauromáquicas de Portugal

Tendo como mote principal a defesa da tauromaquia, o colóquio da Associação de Tertúlias Tauromáquicas teve lugar na Chamusca no passado sábado.

Cerca de oito dezenas de pessoas foram assistir ao colóquio promovido pela Associação de Tertúlias Tauromáquicas de Portugal, que teve lugar no Edifício São Francisco, em Chamusca, no passado sábado.

O presidente da Câmara Municipal da Chamusca, Paulo Queimado abriu o colóquio reportando-se ao mote da actualidade “a tauromaquia é uma questão de cultura” contando que na Chamusca não raramente vê as crianças a brincar às touradas nas escolas.

O autarca posicionou-se contra a descentralização do poder decisório sobre a realização de corridas de toiros para as autarquias.

Pela Associação dos Toureiros de Portugal, o presidente Nuno Pardal abordou a batalha contra a intolerância que provou que os aficionados estão mais unidos do que nunca, união que considera essencial para a tauromaquia que é “como um saco de boxe onde todos querem bater”.

Nuno Pardal abordou ainda a questão do orçamento do Estado, para relembrar que não só o IVA esteve em discussão, como também a luta pela manutenção dos subsídios às vacas de lide e a isenção do IVA para toureiros, tudo  “batalhas ganhas”, a que se seguem outras como a tentativa de introdução do velcro nos toiros durante as corridas.o

O Secretário-geral da PrótoiroHélder Milheiro referiu que a recente polémica sobre a tauromaquia foi um ataque que “tinha uma lógica discriminatória, que foi “espicaçada” pela afirmação da Ministra da Cultura, Graça Fonseca. Por isso a Protoiro lançou a petição pela demissão desta, que já conta com quase 10 mil assinaturas.

Hélder Milheiro destacou ainda o desacordo no PS em que a maioria dos deputados votou contra a indicação do governo, e acrescenta “Era difícil ter corrido melhor”.

O representante da Prótoiro falou ainda do cartão aficionado realçando a importância de dar à tauromaquia uma visão mais inovadora e moderna.

Luís Capucha, Presidente da Associação de Tertúlias Tauromáquicas de Portugal, realçou os valores da amizade, da coragem e da união inerentes à tauromaquia.

“Defender a tauromaquia é hoje defender a democracia e a liberdade contra o fanatismo animalista, o oportunismo político e o totalitarismo do pensamento cultural único”, afirma o sociólogo.

Luís Capucha acredita que o público das corridas vai continuar a aumentar, tal como já aconteceu nesta temporada. Em sugestão propôs que se aproveitasse a redução do IVA para que a verba remanescente fosse aplicada na defesa e promoção da festa brava.

A fechar a conferência Nuno Castelão, Provedor da Santa Casa da Misericórdia da Chamusca,  manifestou-se “contra os totalitarismo e a imposição de gostos pessoais por parte de alguns políticos”, lançando o repto para a “defesa urgente da tauromaquia” que depende de “uma organização de esforços e comunhão de interesses”.

 

Fonte e foto: Mediatejo.net

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