A União Taurina de Abonados e Aficionados de Sevilha (UTAA) emitiu um comunicado, no qual critica algumas das ganadarias escolhidas para a Feira de Abril de 2018 e sugere outro conjunto de divisas.
A UTAA começa o seu comunicado dizendo que a empresa Pagés, gestora da Real Maestranza de Caballería de Sevilha, “continua a contratar ferros impostos pelas chamadas figuras“, caracterizado genericamente como “um toiro previsível e com falta de emoção e sensação de risco no espectáculo”.
A associação continua depois queixando-se da falta de diálogo entre a empresa e os abonados, do qual poderia resultar um resultado mais frutífero e do gosto de todos: “A empresa continua actuando com uma venda nos olhos, lamentando-se depois da deserção dos aficionados e abonados da praça, mas não escutam nem estabelecem qualquer contacto com os abonados para tentar transformar uma Festa anódina numa Festa atraente”.
A UTAA “diz não” às contratadas ganadarias de Núñez del Cuvillo, Garcigrande, Juan Pedro Domecq, Daniel Ruiz, Hermanos García Jiménez e El Pilar, com base no facto de “no ano passado terem corrido toiros médios que convertem a Festa num espectáculo aborrecido”. A nota negativa é ainda mais acentuada para as ganadaria de El Freixo, “que lidou na passada temporada uma novilhada inapta a ser apresentada e digna de toda a censura”.
Por outro lado, a UTAA confere nota positiva à contratação das ganadarias de Victorino Martín, Miura, Jandilla, Fuente Ymbro, Torrestrella e Victoriano del Río.
A associação termina o seu comunicado apresentando uma série de ganadarias onde a empresa poderia “encontrar um toiro encastado, que investe no cavalo, que oferece mobilidade e que desafia o lidador com os problemas próprios da sua casta e bravura”, dentro das quais se destaca a ganadaria portuguesa de Palha.
No entanto, ao lado da Ganadaria Palha, são outros os ferros sugeridos — Conde la Maza, Cebada Gago, Celestino Cudri, Luís Algarra, La Quinta, Rehuelga, Dolores Aguirre, Pedralza de Yeltes e Valdefresno.
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Fotografia: NTR Toros
