“A pega é uma das razões de afluência de público às praças”

O cabo dos Forcados Amadores das Caldas da Rainha revela que tem alguns elementos novos no grupo. As expectativas estão elevadas e Francisco Mascarenhas confessa que estão com muita ilusão

O grupo de Forcados Amadores das Caldas da Rainha continuam com treinos intensivos para preparar a época que agora começou. “Até agora os treinos correram bem mas ainda temos alguns pela frente. Os elementos estão bastante motivados para a época e desejosos de agarrar as oportunidades que surjam e isso é perceptível na vontade com que treinam”, revela o cabo Francisco Mascarenhas à Tauronews.

Até ao momento, já “existem alguns elementos novos a juntarem-se aos nossos treinos. No entanto, cabe-lhes a eles demonstrarem a sua vontade e o seu valor e fazerem por conquistar a oportunidade de se estrearem pelo GFACR”, diz Francisco.

No que se refere às corridas que já tem agendadas, o cabo avança: “Neste momento apenas posso adiantar a Corrida a 15 de Agosto – Data de Fundação do Grupo, nas Caldas da Rainha. Temos outras datas apalavradas mas por confirmar”.

O Grupo está “com essa ilusão, sim. A vontade é muita. Esperemos que as oportunidades correspondam”, realça. E acrescenta: “As expectativas prendem-se com uma época de oportunidades que permitirá a estreia de alguns elementos e, por outro lado, a maturação e consolidação de alguns elementos que necessitam de rodagem para se afirmarem no Grupo”.

Sobre o estado da Tauromaquia, “fruto das louváveis iniciativas de algumas instituições, encontra-se, neste momento, numa posição de grande popularidade, principalmente, nas camadas sociais mais jovens, o que é essencial para dinamizar a Festa e garantir a continuidade da mesma. É importante que este tipo de iniciativas continue e se desenvolvam para consolidar a Tauromaquia como Património Intemporal Português, estandarte das nossas Raízes e Tradições”, afirma Francisco Mascarenhas.

No que se refere ao valor que o forcado tem hoje em dia e tinha antigamente, Francisco não tem dúvida que: “São mais valorizados por parte do público que assiste, sendo o momento da pega uma das maiores razões de afluência de público às praças ou de assistência enquanto telespectadores. Isto deve-se a factores como a evolução do toiro de lide, tanto em bravura como em trapio. Por outro lado, a existência de um número bastante superior de Grupos faz com que sejam menos conhecidos por parte do público em Geral e mais banalizados também na montagem dos cartéis”.

Para terminar o cabo das Caldas da Rainha avança sobre os melhores e piores momentos que já passou como cabo: “O melhor não sei precisar, já tive alguns bastantes gratificantes. Os piores são sem dúvida as lesões dos elementos do Grupo”.

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