A cavaleira, Verónica Cabaço, já teve alguns festivais cancelados, mas continua a treinar todos os dias. Na opinião de Verónica a economia vai ficar bastante debilitada.
Tauronews: Considerando a actual situação em Portugal, quais acha que serão as principais repercussões que o Covid-19 irá causar na nossa sociedade e em particular na tauromaquia?
Verónica Cabaço: O vírus COVID-19 está a ser péssimo a nível mundial, a economia vai ficar bastante debilitada o que vai causar consequências também para a tauromaquia claro, as pessoas ficam sem poder de compra e será complicado irem com tanta aderência às corridas.
T: Até ao momento Já teve festivais e corridas cancelados/adiados?
VC: Estávamos agora em início de temporada, portanto já tivemos festivais cancelados.
T: Quais as implicações económicas que esta situação poderá ter a curta/médio prazo no seu caso em particular?
VC: Neste momento, estamos parados e não sabemos de facto durante quanto tempo, só depois iremos ter a precessão das implicações económicas.
T: Esta temporada já tinha corridas marcadas fora de Portugal? Em que medida pode afectar a sua carreira?
VC: Tenho tentado focar as minhas temporadas apenas em Portugal, e este ano tenho só corridas marcadas para Portugal.
T: Como tem gerido, a nível familiar, esta situação? Tem medo pelos seus familiares?
VC: Tenho mantido a calma e respeitando ao máximo os cuidados de higiene, tenho pedido aos meus familiares para se manterem por casa e tomarem todas as precauções possíveis para que nada aconteça. Estou de facto preocupada com toda a situação.
T: Mesmo estando de quarentena, vai conseguindo treinar ou suspendeu tudo?
VC: Estou a seguir rigorosamente os cuidados de higiene, mas não parei de treinar, como estou no campo aproveito e faço apenas casa, cavalos, cavalos, casa.
T: Que mensagem de ânimo deixaria aos aficionados?
VC: Que estejam conscientes do perigo, que se mantenham em casa para que tudo passe o mais rápido possível, para que possamos todos voltar às nossas vidas na normalidade e que continuemos unidos e a encher as nossas praças.