O trapío dos “Passanha” na Corrida de Gala à Antiga Portuguesa

A ganadaria Passanha apresenta-se, na próxima quinta-feira, no Campo Pequeno, na Corrida de Gala à Antiga Portuguesa, com o estatuto de triunfadora da corrida que lidou no encerramento da temporada de 2017, no Campo Pequeno.

Para o encerramento do Abono da temporada de 2018, que a empresa do Campo Pequeno anunciou como “Temporada Torista”, o ganadero Diogo Passanha apartou um curro de extraordinária apresentação e trapío.

Para os lidar, estarão em praça os cavaleiros António Ribeiro Telles, Rui Salvador, Rui Fernandes, Francisco Palha, Marcelo Mendes e Miguel Moura. Serão pegados pelos grupos de forcados Amadores de Lisboa e do Aposento do Barrete Verde de Alcochete, capitaneados respectivamente por Pedro Maria Gomes e Marcelo Lóia.

A ganadaria Passanha procede da que D. Lorenza Cortés herdou, em 1918, de D. Vicente Cortés García, tendo sido aumentada com reses de Nicasio López Navalón, com origem na ganadaria de D. María Sánchez, antes Trespalacios.

Foi vendida em 1965 à Condessa de Las Atalayas que por sua vez a vendeu, em 1970, a D. Luís Maldonado Passanha que eliminou estas reses e adquiriu outras de origem Urquijo, herdadas de seu pai D. Diogo Francisco d’Affonseca Maldonado Passanha.

Em 1993, a ganadaria passou para D. João Maldonado Passanha, e por falecimento deste (11 de Agosto de 2016), a seu filho Diogo. Dado que a antiguidade inicial se perdeu em 1971, pois o ferro e a divisa foram mudados para a forma actual, a antiguidade foi estabelecida em Madrid, na corrida de 3 de Setembro de 1972. De encaste Murube-Urquijo, a ganadaria pasta na Herdade da Pina (Évora).

Como é tradicional, as Corridas de Gala à Antiga Portuguesa são antecedidas de um cortejo histórico evocativo das Touradas Reais, que atingiram o máximo esplendor no século XVIII.

 

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