Frank Cuesta, conhecido animalista, num dos seus programas aborda o facto do impacto que o Covid-19 teve e tem nas Ganadarias.
A certo ponto da reportagem Frank diz que “os anti-taurinos estão contentes com o facto de não haver corridas de toiros devido ao virus”. Um erro crasso!
É de extrema importância entender que esta espécie apenas é salva da extinção devido às corridas de toiros. A aniquilação da camada brava arrastaria consigo uma catástofre extrema a nível ecológico e da proteção da biodiversidade.
Joaquim Grave da Ganadaria Murteira Grave, disse no final de 2020 ao Observador que
“O touro bravo só existe, porque a tauromaquia existe. O touro bravo só será touro bravo, enquanto a sua dimensão cultural existir. O fim dessa dimensão cultural decretará a extinção do touro bravo. No campo, naquele campo, o touro bravo é rei. O guardião da biodiversidade daquele imenso campo. Vive livre. Vive plenamente a sua natureza de animal bravo. Durante quatro a cinco anos, o touro bravo vive como um animal do campo, que aí nasce, vive e se prepara para aquele que é o seu propósito – o combate leal na arena, cuja bravura encanta e emociona, pilar de um código de conduta onde a honra, a coragem e a lealdade sustentam toda uma afición. O touro bravo não é um boi. O touro bravo não existe para apoiar o homem no trabalho. O touro bravo não existe para engrossar fileiras no matadouro, para nos alimentar. (…) Este mundo rural onde os animais têm funções. Não têm direitos. Mas onde nós temos o dever de os tratar bem, de lhes proporcionar as condições de vida adequadas à sua finalidade e de preservar o seu bem-estar, animal.”
É importante que os antitaurinos, entendam com esta reportagem, de um animalista, a gravidade da situação que vivemos derivado à pandemia, e a hecatombe que seria a extinção desta espécie.