Florencio Fernández, Florito, o responsável pelos Curros e cabrestos da Praça de Toiros de Madrid, já leva 35 anos nesta função. Com uma visão bastante, preocupada com os tempos que vivemos, concedeu uma entrevista à revista Papel, do Jornal El Mundo.
Afirma que as ganadarias de elite, provavelmente terão de reduzir o seu efectivo a 50%, e que o futuro será bem mais negro para as ganadarias menos reconhecidas. Caso em fevereiro ou março, se não existe uma vacina, muitas ganadarias poderão desaparecer, pela insustentabilidade derivado à escassez de corridas em Espanha.
As ruas “Calles”, festas populares, como as nossas esperas e largadas de toiros, são uma solução rentável para os ganaderos, mas são em Madrid, Sevilha, Valencia, Pamplona e Bilbao, onde o toiro é mais valorizado monetariamente, com um maior retorno para o Ganadero.
Actualmente uma localidade pequena “Pueblo”, não aguenta os custos das figuras do toureio, e sugere que em vez de se realizarem novilhadas em Madrid ou noutras praças, que estes festejos se realizem nesses Pueblos.
Florita, diz que o governo é “outro vírus” o maior. Não se pode querer que um animal tenha mais direitos que uma pessoa.
Elege José António Chopera como um génio, que soube reconstruir o toureio, e que neste momento os responsáveis pela tauromaquia lhe deviam pedir a sua opinião. E nos curros “aposta” mais no toiro mais clamo e sereno, do que os agressivos.
Florito treina os seus cabrestos todos os dias, inclusive quando regressava de viagem, treinava de noite, no entanto neste momento com as visitas turísticas ao ruedo de Las Ventas, ficou complicado treinar os cabrestos. Dá mais destaque e preponderância ao Cabresto “Guia” e ao último a entrar.
Recorde uma reportagem de 2017 sobre este Mayoral:
Foto destaque mediaveronica.com